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Batuque - A alma de um povo

  • Foto do escritor: Sopro Cultural
    Sopro Cultural
  • 11 de mai. de 2018
  • 1 min de leitura


Em 1462, chegaram à Ilha de Santiago os primeiros escravos, trazidos da Costa Ocidental de África, e com eles vieram os ritmos e as sementes do que veio a ser o Batuque, uma dança ritual com movimentos ritmados por cantadeiras e batucadeiras dispostas em círculo, que sincronizam e orientam o movimento da dançadeira no centro do terreiro.


O Batuque foi reprimido e proibido, considerado como manifestação de negros e analfabetos. Após a independência do país, o Batuque foi recuperado e adoptado como símbolo de identidade cultural. Hoje, com a emigração, os ritmos do Batuque voltam a viajar e a evoluir, influenciando a música que se faz noutras paragens do mundo.

Através da história do Batuque, cruzam-se histórias de culturas e costumes, de danças e magia, das raças e da escravatura, da emigração e dos direitos civis, da tristeza, solidão e dor, da morte e nascimento, da fome e fartura, e de tudo o que vem da alma.


O Batuque oferece-nos um prisma único por onde se filtra a própria história de Cabo Verde, desde o tempo da escravatura até ao tempo presente da emigração e da globalização.


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