Rede das cidades Magalhânicas programa candidatura da Rota a património da UNESCO
- Sopro Cultural
- 20 de nov. de 2018
- 2 min de leitura
Um dos primeiros passos para a candidatura foi dado em 2016 com a inscrição da Rota na lista indicativa da Comissão Nacional da UNESCO, que constitui um pré-requisito indispensável para a candidatura de bens a Património Mundial.

Reunidos na cidade da Praia para linear a estratégia da comemoração que se inicia no próximo ano e deve estender-se até 2022, os representantes das cidades que integram a Rede Mundial das Cidades Magalhânicas vão se debruçar durante estes dias sobre o processo de candidatura da Rota das Cidades Magalhânicas a Património da UNESCO.
A informação foi avançada pelo presidente da Rede e da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, esta quinta-feira (18), durante a cerimónia de abertura do VII Encontro da Rede das Cidades Magalhânicas, que teve lugar na Assembleia Nacional.
Um dos primeiros passos para a candidatura foi dado em 2016 com a inscrição da Rota na lista indicativa da Comissão Nacional da UNESCO, que constitui um pré-requisito indispensável para a candidatura de bens a Património Mundial. Agora o processo deverá contemplar a recriação da viagem liderada pelo navegador português entre 1519 a 1522.
Segundo Fernando Medina a candidatura tem como objetivo reconhecer "um feito da vida humanidade" e "um dos grandes momentos de união dos povos".
Medina encara a candidatura em preparação também como "mais um marco de valorização desta grande epopeia histórica" já que a viagem de Magalhães "é algo que transcende os países e as cidades da Rede".
O autarca português ressalta que, embora o processo de candidatura seja liderado pela Câmara Municipal de Lisboa, por a capital portuguesa ser atualmente a cidade na Presidência da Rede, todas as cidades que integram a rede vão estar envolvidos, com cada uma a criar uma comissão local juntamente com a UNESCO.~
Mas as comemorações dos 500 anos terão vários outros momentos e realizações com o presidente da rede a destacar, para além da já referida recuperação da viagem de Fernão Magalhães, o lançamento de publicações e de aplicações informáticas que dêem a conhecer a história, encontros de cientistas, valorização de circuitos turísticos a nível mundial.
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